segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
"o homem com a flor na boca"
o que é que só duas vezes na vida floresce,
que é metade infância,
que é metade distância?
que às vezes contida,
jorra da alma o perfume
que nomearam sorriso?
que arrancada sem capricho,
povoa os telhados
as latas de lixo?
que transformada
em ouro e porcelana,
reabilita, disfarça, engana?
que dá vida aos jardins
de acrílico indolor?
tão linda esta flor
que tenhos nas mãos,
regadas com lágrimas
e silêncio...
que é metade infância,
que é metade distância?
que às vezes contida,
jorra da alma o perfume
que nomearam sorriso?
que arrancada sem capricho,
povoa os telhados
as latas de lixo?
que transformada
em ouro e porcelana,
reabilita, disfarça, engana?
que dá vida aos jardins
de acrílico indolor?
tão linda esta flor
que tenhos nas mãos,
regadas com lágrimas
e silêncio...
sambinha despretensioso
vibra no bolso uma saudade
recado no computador
não há GPS que te encontre
nem menu que espante essa dor
mando sinais de fumaça
SOS em pleno mar
mando bilhetes na garrafa
torpedos no celular
na cidade que me engole
vou na saudade respirar
na memória do teu cheiro
solidão vai me matar
mando sinais de fumaça
SOS em pleno mar
mando bilhetes na garrafa
torpedos no celular
vibra no bolso uma vontade...
recado no computador
não há GPS que te encontre
nem menu que espante essa dor
mando sinais de fumaça
SOS em pleno mar
mando bilhetes na garrafa
torpedos no celular
na cidade que me engole
vou na saudade respirar
na memória do teu cheiro
solidão vai me matar
mando sinais de fumaça
SOS em pleno mar
mando bilhetes na garrafa
torpedos no celular
vibra no bolso uma vontade...
sábado, 5 de fevereiro de 2011
solidão
o vinho decanta
séculos
rubis pérolas medalhões
pilhagem noturna
sob os pés da vindima.
náufrago,
ébrio
esperança de tormenta
no peito aberto
de arpões e sangue fresco
não há nau
que escape do desatino
destino
macerado
entre os teus dedos
entre teus seios
embriagadamente
séculos
rubis pérolas medalhões
pilhagem noturna
sob os pés da vindima.
náufrago,
ébrio
esperança de tormenta
no peito aberto
de arpões e sangue fresco
não há nau
que escape do desatino
destino
macerado
entre os teus dedos
entre teus seios
embriagadamente
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