a cena do banquete na cadeia é impagável! depois se deleite com a história do gorgonzola!
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
sobre o tempo
estilhaços do tempo
flagelam meu corpo.
um a um os retiro,
um a um brotam ,
feito cogumelos.
dor surda
que atravessa entranhas,
no lume das velas,
estrelas sob lençóis de espanto,
da febre
que consome dias, noites,
séculos em fúria.
é grisalha
a relva no peito:
castiçal do tempo,
senhores de chapéu
e guarda-chuva
um a um retiro os estilhaços.
todos tem nome.
e o nome é só uma diferença.
uma a uma brotam,
orquídeas encarnadas,
na relva grisalha do meu peito.
flagelam meu corpo.
um a um os retiro,
um a um brotam ,
feito cogumelos.
dor surda
que atravessa entranhas,
no lume das velas,
estrelas sob lençóis de espanto,
da febre
que consome dias, noites,
séculos em fúria.
é grisalha
a relva no peito:
castiçal do tempo,
senhores de chapéu
e guarda-chuva
um a um retiro os estilhaços.
todos tem nome.
e o nome é só uma diferença.
uma a uma brotam,
orquídeas encarnadas,
na relva grisalha do meu peito.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
porão
espremendo
livros e imagens,
impaciência febril
das quase virtudes,
emolduradas
nas baias úmidas
da solidão.
decantando
partituras,
café fresco
que incendeia a noite,
como estrela perdida,
densa floresta de pensamentos.
semeando
a tragédia,
aurora encarnada,
a deixar aceso o dia
- espiral frágil -
enraizado em dor
no ventre constipado
do silêncio.
apalpando
a dúvida,
combustível brotado
da alma fossilizada
de meus ancestrais.
livros e imagens,
impaciência febril
das quase virtudes,
emolduradas
nas baias úmidas
da solidão.
decantando
partituras,
café fresco
que incendeia a noite,
como estrela perdida,
densa floresta de pensamentos.
semeando
a tragédia,
aurora encarnada,
a deixar aceso o dia
- espiral frágil -
enraizado em dor
no ventre constipado
do silêncio.
apalpando
a dúvida,
combustível brotado
da alma fossilizada
de meus ancestrais.
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