domingo, 17 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
perco-me na ilusão do teu abraço. ilusão definitiva que alimenta. seduz. embriaga.
perco-me todos os dias no mesmo caminho. sem atalhos. sem sombras. sem dúvidas.
perco-me no infinito de teus olhos. bússola apontando para o sul dos nossos umbigos.
perco-me em lágrimas e risos sem roteiro. em histórias de dormir. em sonho.
perco-me sempre na pedra morro acima. nas feridas do dorso nu. na tempestade.
perco-me dentro de ti . dentro de nós. dentro.
sempre.
perco-me todos os dias no mesmo caminho. sem atalhos. sem sombras. sem dúvidas.
perco-me no infinito de teus olhos. bússola apontando para o sul dos nossos umbigos.
perco-me em lágrimas e risos sem roteiro. em histórias de dormir. em sonho.
perco-me sempre na pedra morro acima. nas feridas do dorso nu. na tempestade.
perco-me dentro de ti . dentro de nós. dentro.
sempre.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
periferia não é margem
é centro
de outra margem
do outro lado do rio
do outro lado da sorte
periferia não é centro
é destino
outra paragem
não é morte
é desafio.
é terreno baldio
batendo vidro
cola e cerol
bola de gude
pião
pipa na laje
periferia não é margem
miragem
de um outro centro
onde reina a coragem
de ser feliz.
é centro
de outra margem
do outro lado do rio
do outro lado da sorte
periferia não é centro
é destino
outra paragem
não é morte
é desafio.
é terreno baldio
batendo vidro
cola e cerol
bola de gude
pião
pipa na laje
periferia não é margem
miragem
de um outro centro
onde reina a coragem
de ser feliz.
pêssego:
impossível deter
meus dentes
sem cheirá-lo,
sentir seu veludo,
até o suco escorrer
pela boca...
inebriando o ar
e meus sentidos,
perdidos,
no doce molhado
do teu gosto,
do teu cheiro:
relva molhada,
jasmins,
alfazemas...
tremendo no vento,
em meus braços,
na tua volúpia de fruta,
menina-flor.
esquecendo de nós,
de tantos e tantos nós.
num espasmo de calor
que não tem nome...
te vejo na primeira mordida,
no primeiro beijo,
no vinho que dorme
sob os espelhos,
sob teus grandes olhos!
o mundo girando
sob teus pés de cristal,
princesa que dorme
em garrafas,
bilhetes,
especiarias...
na perfeição de criatura
que habita o coração incauto,
da tempestade em meu peito,
silenciosamente sedutora
como pêssego maduro.
impossível deter
meus dentes
sem cheirá-lo,
sentir seu veludo,
até o suco escorrer
pela boca...
inebriando o ar
e meus sentidos,
perdidos,
no doce molhado
do teu gosto,
do teu cheiro:
relva molhada,
jasmins,
alfazemas...
tremendo no vento,
em meus braços,
na tua volúpia de fruta,
menina-flor.
esquecendo de nós,
de tantos e tantos nós.
num espasmo de calor
que não tem nome...
te vejo na primeira mordida,
no primeiro beijo,
no vinho que dorme
sob os espelhos,
sob teus grandes olhos!
o mundo girando
sob teus pés de cristal,
princesa que dorme
em garrafas,
bilhetes,
especiarias...
na perfeição de criatura
que habita o coração incauto,
da tempestade em meu peito,
silenciosamente sedutora
como pêssego maduro.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
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