Há tempos não despertava assim. Num pulo. De quando ficava
prendendo a respiração dentro d’água e emergia desesperado. O sonho era
recorrente na infância. Depois de velho era novidade. Passarelas estreitas no
céu, entrelaçadas, mistura da febre de sarampo com alucinações de vinho.
Passarelas entrelaçadas. Assustadoras.
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